A start-up angolana Afrikanizm Art Plataform anunciou nesta semana que já é possível adquir arte contemporânea com pagamentos em criptomoedas. Este é um dos passos a frente dados por esta que é considerada a primeira start-up 100% angolana dedicada exclusivamente a arte, em especial contemporânea.

A iniciativa de abrir o acesso à compra por meio de criptomoeda resulta de uma parceira com a Lunu (Plataforma Global de Criptomoeda), segura, fiável e reconhecida por várias marcas que são tidas como referência internacionalmente, como são os casos da Hublot, as lojas Off-White em Milão, Londres e Paris bem como o gigante da moda Farfetch.

No entanto, com a adesão de soluções de pagamentos omnicanal em criptomoedas, a Afrikanizm Art Plataform pretende oferecer aos investidores e admiradores de artes a possibilidade de usarem esta forma de pagamento online nesta plataforma que lida com a promoção, venda e compra de artes de autoria de artistas de ascendência africana, residentes em África ou em qualquer canto do mundo.

De acordo com João Boavida, fundador da Afrikanizm Art Plataform,

O negócio de arte online está em franco crescimento, apesar de representar ainda uma percentagem muito reduzida do volume do mercado global.

Este passo que agora demos, em parceria com a Lunu, a quem temos de agradecer pela confiança na nossa marca e no modelo de negócio, vem reforçar a nossa convicção de que é possível elevar o trabalho dos criadores africanos, através da democratização do acesso à arte contemporânea, com base digital”. Conclui Boavida.

Por seu turno, Laura Leal, Co-fundadora da Afrikanizm Art Plataform, sublinha

África é para nós uma prioridade. Somos, por isso, uma start-up comprometida e com uma missão muito clara. Queremos a digitalização do nosso continente.

Estamos empenhados e focados em contribuir activamente para a redução de desigualdades, através da Afrikanizm, não só trazendo inovação tecnológica, tendo como foco prioritário a promoção da cultura de todas as nações africanas, mas também dando visibilidade ao que de melhor se faz no segmento da arte contemporânea em África”. Conclui a Co-Fundadora.