Quando és tu que fazes um mau trabalho

Este não será o artigo que mais te apetece ler, especialmente no início de 2023, quando todos repensamos formas de estar, relações profissionais e

Este não será o artigo que mais te apetece ler, especialmente no início de 2023, quando todos repensamos formas de estar, relações profissionais e até se aquela assinatura de e-mail, que teima em repetir-se há mais tempo do que queria, deve continuar a acompanhar os teus cumprimentos.

Mas é um artigo necessário numa altura em que muitos de nós reavaliamos o que fizemos ao longo de um ano que se foi, e, mesmo que sejamos daquelas pessoas que pouco ligam ao início do ano, é sempre importante ter essa consciência.

E é nesse sentido que pergunto. Será que temos noção quando somos nós que entregamos um mau trabalho? Porque a verdade é que momentos menos bons, todos nós temos: ora porque não estamos organizados, ora porque temos problemas pessoais, ora porque não estamos a saber delegar, ou simplesmente quando não sabemos fazer aquilo que nos é pedido. Às vezes, espantem-se, não temos a competência devida.

Isto já me aconteceu e por muito que também te custe a admirir, de certeza que também já te aconteceu. E como em grande parte dos meus textos, o objectivo não é apresentar aqui uma solução (porque não a tenho) mas sim, chamar a atenção para que sejamos tão responsáveis desse momento menos bom como todos aqueles em que brilhamos numa sala de reunião ou quando um conceito criativo é aprovado à primeira.

Aceitar que não percebemos bem o briefing dado. Perceber que se aquele e-mail tivesse sido um telefonema, teríamos resolvido um problema em vez se criar outro. Aprender a ficar calada. Fazer a parceria em vez de tentar fazer o caminho a uma única só voz. Ouvir. Dizer que não. Reafirmar o não. Reconhecer que estávamos errados. E que voltaremos a estar tantas outras vezes.

Eliana Silva, Directora Geral do Marcas por Escrever

Escrevo este artigo num ano em que não defini, pela primeira vez em muitos anos, objectivos profissionais. Quero trabalhar. Não como sempre trabalhei mas trabalhar melhor. Para mim e para os outros; fazer mais projectos que criam impacto (na minha alma, na sociedade e no meu bolso), sempre consciente de que haverá momentos em que serei eu a fazer um mau trabalho

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