De acordo com o dicionário Michaelis, comunidade pode ser desde um “grupo de pessoas que vivem em comum e cujos recursos materiais pertencem a todos” indo até “qualquer conjunto de indivíduos ligados por interesses comuns que se associam com frequência ou vivem em conjunto”, e esta é considerada a palavra-chave para Marcas e Creatores.

“Entender quais são as demandas dos consumidores é essencial para construir uma comunidade”, explica Manish Chandra, fundador e CEO da Poshmark. Na sua visão, quando uma marca está a construir uma parceria com os seus clientes é preciso entender como estabelecer uma relação de décadas’

Contudo, a base da creator economy é a comunidade: um creator precisa da sua comunidade para existir, tanto uma de seguidores quanto de outros creators que estejam ao seu lado para trocarem experiências.

“Se olharmos para o tipo de venda em si, há muita comunidade formada com o foco venda. Mas isso perdeu-se no mundo online. Então, estamos a tentar trazer esse senso de comunidade de volta. Além disso, saber onde as pessoas da sua comunidade estão também é muito importante para as marcas que desejam a aproximar-se dos seus consumidores. Temos que estar onde as pessoas estão. Portanto, se as pessoas estão em determinada plataforma, interagindo de uma maneira específica, precisamos de promover a comunidade lá. Se as pessoas estão noutra plataforma de social media ou de conversação, precisamos estar lá e encorajar as pessoas a conectarem-se”. Manish Chandra, fundador e CEO da Poshmark.

Importa frisar que o poder da comunidade para as marcas e para os creators fez parte de diversas palestras no South by Southwest 2023. O painel The New Business Imperative Building Community destacou como a comunidade é o futuro do comércio e como as marcas precisam criar experiências e produtos que ofereçam conexão humana.