“Pretendemos um dia sair deste lugar e nos posicionarmos de forma mais consistente como uma marca e através do nosso talento apoiar a nossa sociedade e o planeta no geral no que concerne a práticas sustentáveis”.
Nos arredores da capital moçambicana, concretamente na Feira de Artesanato, Flores e Gastronomia (FEIMA), a equipa do Marcas por Escrever foi conhecer alguns artistas que trabalham e que criam diariamente com vários materiais. Conhecemos José Almeida e Mário Enoce, um dos jovens que fazem do seu talento em arte numa fonte de renda, num atractivo turístico e amigas do meio.
Começar é sempre difícil e principalmente num espaço como o FEIMA, onde há muita gente talentosa e tendo algumas pessoas fazendo um trabalho quase idêntico ao nosso. Porém, quando nos unimos e decidimos criar através da arte em tecelagem usando a palha, vimos este mercado com olhos futurísticos, isto porque, pretendemos um dia sair deste lugar e nos posicionarmos de forma mais consistente como uma marca e através do nosso talento apoiar a nossa sociedade e o planeta no geral no que concerne a práticas mais sustentáveis
José Almeida, Artista
De salientar que, os dois jovens estão há acessivelmente 10 anos a desenvolver as suas actividades, e que durante este percurso já desenvolveram vários trabalhos quer para entidades de renome bem como para pessoas singulares. Os mesmos tem produzido vários artigos, deste candeeiros, vasos, berços, bolsas bem como artigos decorativos para diversos espaços de lazer e destinos turísticos.
O nosso maior objectivo e proporcionar a todos os que veem o nosso trabalho uma experiência única, para que sempre que olhar naquele objecto de arte, terem em mente o quão belo é a criatividade e principalmente quando é associada a práticas mais sustentáveis. Apesar de sabermos que a nossa realidade ainda está bem distante deste tipo de pensamento. Contudo continuamos a criar e conseguimos ver que as pessoas se interessam com o trabalho que desenvolvemos
Mário Enoce, Artista