Toda a gente gosta de histórias de amor, certo? 

Eu, sim. Tu, que estás a ler este artigo, também muito provavelmente. É normal gostarmos de histórias de amor, da intensidade de um novo sentimento, de uma paixão não correspondida, ou até de um suicídio mais dramático depois de uma traição. 

Certo, podemos não gostar de facto, mas acabamos por ficar presos ao interface que está a comunicar com a gente. 

Enfim, a gente gosta de amor. E cada um de nós lida com marcas que se esquecem que gostamos de amor e de histórias que nos falem desse sentimento. A Coca-cola lançou recentemente um anúncio que nos fala de um amor entre irmãos. A TAP, na sua última criatividade, mexeu com o orgulho dos portugueses. O Boticário, no Brasil, mostrou que o amor a dois géneros é exactamente igual ao amor entre dois. 

O que é que faz o consumidor parar: uma página com a principal missão de uma marca de águas minerais ou a história de uma mama que toda a vida teve que andar quilómetros para apanhar água potável para os seus filhos?

Yebo, nós amamos o amor. Os consumidores adoram histórias de amor

E muitas vezes dá menos trabalho transmitir a herança da marca do que inventar novas formas de a comunicar. Nos dias que correm esta deve ser poucas tónicas de apresentação que são indiferentes da plataforma, quer seja online ou offline. Se eu estiver no Whatsapp vou guardar na minha galeria de fotos uma amiga que mexa comigo; se eu estiver a ouvir rádio, mantenho a frequência se o anúncio contar uma história diferente. 

Diz-se que o conteúdo é rei. Pois, o amor é aquela mesa real que está sempre posta, pronta a fazer a felicidade do reino.